Eleições 2016: Balanço geral e prisões

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direito eleitoral

De acordo com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, os candidatos a prefeitos e a vereador declararam ter gastado R$ 2,1 bilhões com campanha. Houve uma queda em comparação com a eleição anterior, em 2012, que foi gasto R$ 6,24 bilhões no primeiro e segundo turno de eleição. Lembrando que o valor não está corrigido pela inflação registrada no período.

Segundo Gilmar, o número referente às despesas de campanha é parcial e ainda pode ser alterado, uma vez que os candidatos ainda têm 3 dias para informar os gastos. O ministro avaliou que houve uma diferença significativa, pois pode ser resultado das mudanças na legislação, no modelo de doação.

Desde setembro de 2015 ficaram proibidas as doações de pessoas jurídicas, autorizadas somente as doações de pessoas físicas.

Balanço e prisões

De acordo com o TSE, foram utilizadas 433 mil urnas eletrônicas na votação, o maior número já registrado na história das eleições no país.

Mil eleitores foram presos por fazer boca de urna. Entre os candidatos, a boca de urna levou 177 à prisão.

O total geral de ocorrências entre candidatos foi de 383. Boca de urna, corrupção eleitoral e divulgação de propaganda foram os maiores motivos para prisão de candidatos em flagrante.

 Entre os eleitores, foram 3,4 mil ocorrências, concentradas nos mesmos crimes eleitorais. Outros 1,7 mil eleitores foram flagrados em delito, mas não foram presos.

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