Proibição de venda de cigarros eletrônicos é mantida

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cigarro-eletronico
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closeup of woman smoking e-cigarette and enjoying smoke. Copy space

Por unanimidade, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). no dia 06/07/2022, aprovou relatório que mantém a proibição de venda, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos.

Parece até estranho dizer isso, quando se vê todos os dias nos mais diferentes lugares pessoas fazendo uso desses dispositivos.

Mas vamos entender melhor o que são os cigarros eletrônicos.

Eles são dispositivos eletrônicos para fumar, que também são conhecidos por: vaporizadores, pods, e-cigarettes, e-pipes, e-ciggys.

Nesses cigarros, o líquido do reservatório é aquecido e inalado pelo usuário. Não gera monóxido de carbono, como o cigarro tradicional, porém também possui nicotina (que é o que causa a dependência), além de substâncias líquidas (aromatizantes alimentares, propilenoglicol, glicerol, glicerina vegetal).

nicotina, que estimula a produção de dopamina, um dos maiores mediadores químicos das células, que atua nos centros de prazer do cérebro. Sem a nicotina, o cérebro do dependente recebe menos dopamina. Para compensar, o organismo produz mais noradrenalina. Por isso, quando alguém para de fumar, fica nervoso ou irritado…. – Além do estímulo à produção de dopamina, a nicotina também provoca vasoconstrição (os vasos sanguíneos “apertam-se” diminuindo seu diâmetro) e aumento da pressão arterial. Ela faz mais ainda: causa mutações no DNA das células, que passam a se reproduzir de forma deficiente – isso constitui precisamente o câncer….

Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica. 

A grande preocupação atual sobre o uso dos cigarros eletrônicos é que, pelo seu formato, cores e sabores, os jovens se tornam os maiores consumidores.

A proibição no nosso país existe desde 2009, mas, como já dissemos, a facilidade de encontrar para comprar esses dispositivos é imensa.

Na mídia é possível ler diversas notícias de pessoas sendo presas pelo contrabando e comércio ilegal e a pena, nesses casos, é de 2 a 5 anos de prisão.

Diante desse cenário, a ANVISA, após manter a proibição, irá discutir como melhorar a fiscalização, assim como também a propagação de informações esclarecedoras sobre esses produtos. Neste ano ainda a legislação atual terá uma reforma e uma consulta pública sobre o tema será realizada.

Um grande conglomerado de profissionais da saúde, de instituições e sociedade debatem sobre o tema, citando pesquisas que demonstram os malefícios relacionados à saúde individual e coletiva.

A preocupação com os jovens, citamos mais uma vez, é também uma das principais, além do fato do retrocesso com relação aos bons números de redução do consumo de tabaco e nicotina que o país vinha alcançando.

É importante saber que existe a proibição, que é desconhecida para muitos, para que haja uma maior conscientização sobre o tema.

Ler os estudos sobre o assunto, as leis, as notícias, faz com que se tenha mais conhecimento e o conhecimento é uma arma poderosa.

Independente da opinião que se tenha sobre a proibição, somente o conhecimento sobre o assunto é que possibilita que se adquira argumentos para falar sobre o tema.

O objetivo deve ser, no momento da consulta pública, todos terem sua opinião sobre o tema para que possam exercer seu direito de opinar, mas de forma consciente.

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