A carreira de analista judiciário é uma das mais desejadas entre concurseiros e profissionais que buscam estabilidade, boa remuneração e atuação direta na área jurídica. Por estar presente em diversos órgãos do Judiciário brasileiro, essa profissão oferece múltiplas possibilidades de crescimento e especialização.
Neste post, você vai entender tudo sobre o cargo, suas áreas de atuação, requisitos, atribuições e perspectivas, sempre com um olhar prático e atualizado.
O que faz um analista judiciário?
O analista judiciário é um servidor público que atua no suporte técnico e administrativo das atividades do Poder Judiciário. Seu papel é essencial para garantir o funcionamento das varas, gabinetes, secretarias e setores especializados.
Entre as atribuições mais comuns estão:
- Elaboração de minutas de decisões e despachos;
- Atendimento ao público e às partes;
- Gestão processual;
- Análise de documentos;
- Apoio aos magistrados;
- Atuação em setores administrativos e estratégicos.
Apesar de estar associado principalmente ao Direito, o cargo também possui áreas de atuação voltadas para administração, tecnologia, contabilidade e outras especialidades.
Atuação na área jurídica
Na área jurídica — a mais procurada — o analista judiciário exerce funções diretamente ligadas à movimentação processual. Suas tarefas envolvem interpretação de leis, organização processual, emissão de pareceres técnicos e auxílio ao trabalho dos juízes e desembargadores.
Atuação em áreas de apoio
Na área jurídica — a mais procurada — o analista judiciário exerce funções diretamente ligadas à movimentação processual. Suas tarefas envolvem interpretação de leis, organização processual, emissão de pareceres técnicos e auxílio ao trabalho dos juízes e desembargadores.

Onde o analista judiciário pode trabalhar?
O analista judiciário pode atuar em praticamente todos os ramos do Poder Judiciário. Entre os órgãos que mais contratam, estão:
- Tribunais de Justiça (TJs) estaduais;
- Tribunais Regionais Federais (TRFs);
- Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs);
- Tribunais Regionais Eleitorais (TREs);
- Tribunais Militares;
- Superior Tribunal de Justiça (STJ);
- Supremo Tribunal Federal (STF).
Cada órgão possui suas particularidades, mas a estrutura geral da carreira é semelhante em todo o país. De modo geral, são funções que exigem alta responsabilidade e conhecimento técnico sólido.
Quais são os requisitos para se tornar analista judiciário?
Para ingressar no cargo, é necessário se preparar e ser aprovado em concurso público. Os requisitos dependem do edital, mas alguns pontos são comuns:
- Nível superior completo é obrigatório.
- Para a área judiciária, o diploma deve ser do curso de Direito.
- Para áreas administrativas ou técnicas, outros cursos podem ser aceitos.
- É preciso cumprir exigências gerais, como idade mínima, quitação eleitoral e regularidade militar (para homens).
Ter conhecimento prévio em Direito Processual, Direito Administrativo, informática e gestão pública é um diferencial para provas e para o dia a dia do cargo.
Como é a remuneração de um analista judiciário?
A remuneração é um dos principais atrativos da carreira. Os salários variam conforme o órgão e a região, mas, em média, um analista judiciário pode ganhar entre R$10mil e R$18 mil (Fonte: Glassdoor). Além disso, há benefícios, como:
- Auxílio-alimentação;
- Auxílio-saúde;
- Auxílio-transporte;
- Gratificações por função;
- Progressão por tempo de serviço;
- Estabilidade após o estágio probatório.
A evolução na carreira é um ponto forte, com possibilidades de assumir funções gratificadas, chefias e assessorias especializadas, podendo ultrapassar facilmente os R$20 mil mensais em alguns órgãos.
Como é o dia a dia de trabalho do analista judiciário?
A rotina depende da área de lotação, mas, no geral, envolve:
- Análise processual;
- Movimentação de processos eletrônicos;
- Apoio direto ao magistrado;
- Atendimento a advogados e servidores;
- Elaboração de documentos oficiais;
- Participação em reuniões e audiências;
- Emissão de certidões e pareceres técnicos.
No ambiente de gabinete, o trabalho tende a ser mais técnico, com foco na construção de minutas e apoio ao juiz. Já em secretarias e setores administrativos, a rotina envolve gestão, organização e contato direto com o público.
A digitalização do Judiciário e os processos digitais trouxeram mais agilidade às tarefas, exigindo domínio de sistemas como PJe, e-SAJ, PROJUDI, entre outros.
Por que a carreira de analista judiciário é tão valorizada?
O cargo se destaca por diversos motivos:
- Estabilidade profissional: após o estágio probatório, o servidor conquista segurança no serviço público.
- Ótima remuneração: salários atrativos desde o início.
- Impacto social: atuação direta na garantia de direitos e no funcionamento da Justiça.
- Crescimento profissional: possibilidade de ascensão em áreas técnicas, gestão e assessoria.
- Ambiente de trabalho estruturado: setores bem organizados e com políticas internas de qualificação.
A carreira também é muito procurada por quem deseja adquirir experiência antes de seguir para carreiras jurídicas mais altas, como a magistratura e o Ministério Público, já que o trabalho direto com juízes e processos proporciona intensa vivência prática.
Como se preparar para se tornar analista judiciário?
Para alcançar essa carreira, é fundamental uma preparação estratégica, baseada em três pilares: conteúdo, técnica de estudos e disciplina.
Domínio das disciplinas essenciais
Os editais costumam exigir:
- Direito Constitucional
- Direito Administrativo
- Direito Processual
- Direito Civil
- Direito Penal
- Língua Portuguesa
- Informática
- Administração Pública (para áreas de gestão)
Ter uma formação jurídica sólida facilita muito essa jornada.
Resolução de questões
Os concursos do Judiciário geralmente possuem bancas tradicionais, como:
- FGV
- FCC
- Cespe/Cebraspe
- Vunesp
Resolver questões dessas instituições ajuda a compreender o estilo das provas e aumenta o desempenho.
Constância nos estudos
Os candidatos que mais se destacam são aqueles que estudam com regularidade e mantêm organização e foco ao longo dos meses.
A EPD como caminho ideal para quem deseja ingressar na carreira pública
Ingressar na carreira de analista judiciário exige preparo sólido, conhecimento aprofundado em Direito e capacidade de interpretar normas e processos. Por isso, a base acadêmica é determinante no desempenho dos concursos e na atuação profissional.
A EPD oferece uma Graduação em Direito reconhecida pela excelência, aliando teoria robusta, prática jurídica e professores experientes que vivem o dia a dia dos tribunais. Esse ambiente prepara o estudante para compreender profundamente o funcionamento do Judiciário, desenvolver raciocínio crítico e chegar aos concursos com vantagem competitiva.
Se você deseja construir uma carreira estável, bem remunerada e de impacto social, a formação na EPD é um passo decisivo rumo ao cargo de analista judiciário.
Gostou de saber mais sobre o assunto? Aproveite e assista a alguns dos nossos episódios de podcast sobre carreira pública:
– OAB ou Concurso Público: qual é mais vantajoso para a carreira? (Acesse aqui)
– Procurar por uma carreira pública é ir em busca de segurança (Acesse aqui)
– Carreira na Defensoria Pública (Acesse aqui)
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